sábado, 25 de abril de 2009

sábado, 18 de abril de 2009

A mulher sem cabeça...

Um filme intrigante de uma discípula de Almodovar, Lucrecia Martel.

Uma viagem ao interior de uma mulher de meia idade.

Um filme que suscita discussão. Será que ele é percebido da mesma forma por homens e mulheres?

"Verónica vai ao volante do seu carro quando num momento de distracção sente que atropela qualquer coisa. Nos dias seguintes, sente-se a desaparecer, sente-se estranha às coisas e às pessoas que a rodeiam, aluada. Confessa ao marido que se calhar atropelou alguém, regressa ao local do acidente, mas só descobre o cadáver de um cão. Porém, quando a vida parece regressar à normalidade, um cadáver é descoberto..." (In Público).

Este é o primeiro filme que assisti onde nada se passa na grande tela, mas sim dentro de nós mesmas. O filme começa quando se sai da sala. E se levarmos uma companhia para uma boa discussão, melhor!

Não me deixou indiferente, talvez porque a minha meia idade se aproxima.

Mais uma excelente dica, certeira, do meu amigo AC.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Realidade...

Tantos livros que ainda não li...

domingo, 12 de abril de 2009

Uma Páscoa tranquila e com saúde para todos...

Apeteceu-me um cliché, porque não!
:-)

sábado, 11 de abril de 2009

Vamos a melhorar este cantinho, por favor...

Infelizmente colocaram um eco ponto à porta da minha casa.
A intenção era certamente boa, reciclar, melhorar o ambiente, etc., etc..
Na prática passei a morar ao pé de uma lixeira e neste mês em que se paga o IMI, sinto-me revoltada.
Pago para morar ao pé de pessoas , que pasme-se também moram aqui e se sentem bem com a sua consciência a sujar o que é delas e dos outros.
Para os meus amigos de terras do Cruzeiro do Sul, esclareço que a CML tem à disposição dos senhores munícipes um nº de telefone que se liga e vêm gratuitamente recolher o lixo maior, à porta de cada um.
Ontem, na A5, seguia atrás de um Audi (talvez isto também diga algo), fui brindada por um maço de tabaco vazio que quase me bateu no carro, logo de seguida o invólucro de plástico do novo maço, voou na minha direcção. Buzinei, apenas uma vez, indignada, recebi um amável dedo fora da janela numa posição pouco recomendável.
E há ainda aqueles que em tempo de crise, roubam os anéis da mão de quem lhes dá emprego!
Como diz o meu pai: "É o que temos!"
Este breve desabafo é partilhado ao mesmo tempo que estou a ouvir uma entrevista com António Barreto que brilhantemente diz: "Qualquer coisa em Portugal demora muito, muito tempo. Parece que somos um país cansado"
Pelos vistos estamos cansados, até de cuidar de nós!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Esta noite improvisa-se...

Uma noite fantástica a quebrar a minha rotina confusa.
Por uma boa causa e em boa companhia.
A primeira peça de Pirandello que assisti.
Uma encenação excelente para um texto rico.
Trinta e dois actores em palco a dar vida a duas histórias numa.
Um, dois em um que nos faz reflectir sobre o mundo do trabalho e o nosso "mundinho".
O teatro, no teatro que é a vida.
Não há tempo para respirar, o espectador entra na peça e no que se passa fora dela num vai vem constante, passeia-se entre os actores, emociona-se e revê-se nas histórias de vida de cada uma das personagens.
Todos os actores são "grandes" mas a Sílvia Filipe consegue angustiar-nos com a sua "Mommina".
Nota 10!
O Teatro D. Maria II, concorde-se ou não com a nova direcção encabeçada por Diogo Infante, está de parabéns.